sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Aspectos culturais e históricos da Venezuela
Até meados da década de 60, a atual área que abrange o Parque Nacional do Pico da Neblina era considerada como "terra de ninguém". O Brasil e a Venezuela ainda não haviam terminado com os litígios fronteiriços.
A primeira expedição ao Pico da Neblina, em outubro de 1964 não chegou a atingir o seu cume. Foi liderada pelo senhor Roldão e teve como participante o jornalista Carlos Marchesini que nos deixou a seguinte impressão: "Aquele era um mundo perdido, ainda intocado pelo homem". Ele estava correto pois, até a descoberta de ouro na região, o Pico da Neblina era totalmente ignorado.
A conquista definitiva veio no ano seguinte, quando ainda não estava confirmado se o Pico da Neblina era realmente brasileiro. Liderada pelo general Ernesto Bandeira Coelho, a expedição Mista de Limites - a segunda ao Pico da Neblina - alcança o ponto mais alto em março de 1965.
Até o início da década de 90, apenas cientistas e militares tinham permissão para explorar a região. Uma das expedições mais interessantes foi a coordenada pelo etnólogo (estudioso de insetos) Victor Py-Daniel, do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), que também fez pesquisas científicas da região do Morro dos Seis Lagos.
Aspectos culturais e históricos da Argentina
História :
A história da Argentina tem início com a chegada dos primeiros seres humanos à região, estimada em onze mil anos antes da Era Comum (antes de Cristo).
A região noroeste de seu atual território formava parte do Império Inca e as pampas eram dominadas por ameríndios nômades. Em fevereiro de 1516 o navegante espanhol Juan Díaz de Solís pilotou sua embarcação ao estuário do Rio da Prata e reclamou a região em nome da Espanha.
A colonização espanhola se deu ao longo dos séculos XVI e XVII. O nome Argentina vem de argentum, prata em latim, visto ao metal precioso encontrado nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o haviam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia.
A independência da Espanha ocorreu em 1816 após a revolução de Maio que teve seu processo iniciado em 1810. Seu período independente foi marcado por inúmeras disputas políticas internas com governos democráticos que se alternaram com ditaduras militares.
Após o último período ditatorial que terminou em 1983 a democracia argentina foi marcada por grandes dificuldades econômicas e políticas, que alcançou seu extremo durante a presidência de Fernando de la Rúa com uma recessão sem precedentes no país.
Argentina atual :
No período atual da Argentina, os governos democráticos eleitos popularmente não se mostraram capazes de resolver os problemas sócio-econômicos da população argentina. Em 2002, a taxa de pobreza na Argentina chegou a 56% e a de desemprego chegou a inacreditáveis 31%.
O governo de Raúl Alfonsín teve que enfrentar o problema da transição à democracia em um país com grande tradição de governos militares que havia chegado à tragédia do terrorismo de estado e da guerra. Em 1987 o Congresso sanciona uma lei de transferência da capital do país para Viedma — capital da província de Rio Negro — como parte de um projeto para mudar o eixo político-econômico centralista que caracteriza o país, que fracassou.
Cultura:
A Literatura Argentina tem nomes de expressão universal, sobressaindo-se os nomes de Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Domingo Faustino Sarmiento, Adolfo Bioy Casares, Ernesto Sabato, entre outros.
O futebol é o principal esporte da Argentina, seguido pelo tênis, o automobilismo e o rugby. Os maiores rivais da seleção argentina de futebol (conhecida como "La Albiceleste") são o Uruguai, a Inglaterra, o Paraguai, o Chile e o Brasil. Os clubes de futebol mais populares da Argentina são o Boca Juniors ou CABJ, o River Plate ou CARP, o Racing, o Argentinos Juniors, o Independiente, Estudiantes e o San Lorenzo.
O maior nome do futebol argentino é Diego Maradona, herói da seleção alviceleste na Copa do Mundo de 1986 no México, liderou a equipe ao bicampeonato mundial de futebol.
O maior nome do automobilismo argentino é Juan Manuel Fangio, piloto que foi por 5 vezes campeão mundial de Fórmula 1, numa época em que os pilotos eram mais habilidosos e menos dependentes dos carros.
Gastronomia :
A Argentina possui influência européia e indígena na sua gastronomia, mas devido ao pampa que faz fronteira com o Uruguai e Brasil que tradicionaliza a pecuária como atividade econômica, vários pratos típicos são baseados na carne bovina e nos derivados do leite. Nos restaurantes portenhos, são comuns os bifes de chouriço (a picanha do Brasil), filé mignon, entrecorte e costela. Além dos variados queijos e doces de leite, são comuns os alfajores, chocolates e trufas. O suco de pomelo (tipo de laranja-lima), é muito comum e pode ser encontrado na forma de refrigerante gasoso. Na panificação, a media-luna (originariamente o croissant francês) é uma boa pedida para acompanhar o café com leite e o tradicional cortado, café pequeno com um pingo de leite, nos vários cafés e restaurantes do país.
Econômia da Venezuela
Apesar disso, um setor não petrolífero relativamente fraco e fugas de capital e uma queda temporária nos preços do petróleo - prejudicaram a recuperação. No início de 2002, o governo alterou o regime de taxas de juro de um regime indexado para um sistema de flutuação livre, o que fez com que o bolívar desvalorizasse significativamente.
O Presidente Chavez começou em 2003 a canalizar os proventos do petróleo obtidos pela companhia estatal PDVSA para financiar programas sociais. Os opositores da medida afirmam que ela vai minar o estatuto de independência dos bancos e da companhia petrolífera, e que é uma clara tentativa de aumentar o seu apoio público.
Moeda
A moeda da Venezuela é o bolívar (alusão a Simón Bolívar, prócer da independência de grande parte da América espanhola).
Em 2008, três zeros foram cortados do bolívar, criando o bolívar forte.
Organizações de comércio
OMC, Mercosul, OPEP, Unasul
Econômia da Argentina
Em 1999, o Produto Interno Bruto da Argentina era de 283,16 bilhões de dólares, o que equivale a uma renda per capita de 7.740 dólares. Em 2005 este valor já era estimado em 11.300 dólares.
A economia do país baseia-se na produção agrícola e na pecuária. A Argentina é uma das principais nações produtoras de carne, cereais e azeite do mundo. Apesar dos retrocessos da década de 1980, a exportação de gado desempenha importante papel no comércio internacional. Também produz e exporta grande quantidade de lã.
Os pesqueiros argentinos, potencialmente muito produtivos, não são plenamente explorados. Embora o país disponha de grande diversidade de reservas de petróleo, carvão e metais variados, a mineração não tem recebido muita atenção. Somente nas últimas décadas houve um aumento na produção de petróleo e carvão. A produção de gás natural também é importante.
O parque industrial concentra-se em Buenos Aires. O setor mais importante e antigo é o de processamento e embalagem de produtos alimentícios, seguido pelo setor têxtil e pela indústria automobilística. Nos últimos anos, o desenvolvimento do Mercosul fez com que o Brasil se tornasse o principal parceiro do comércio exterior argentino, comprando quase um terço das exportações. Como unidade monetária, no início da década de 1970, estabeleceu-se o peso lei. Em 1985, criou-se o austral e, no início de 1992, implantou-se o novo peso argentino.
População da Venezuela
A língua nacional e oficial é o espanhol, mas existem também numerosas línguas indígenas e as línguas introduzidas pelos imigrantes.
A população concentra-se no litoral, 90% vive em cidades e apresenta uma das maiores rendas per cápita da América do Sul. A economia é baseada na exploração do petróleo - responsável por 75% das exportações. Também há indústrias e extração de minérios, como bauxita e ferro.
Pessoas (2006 est.)
População: 25.730.735 habitantes
Principais cidades: Caracas - 1.836.000; Maracaibo - 1.609.000; Valencia - 1.196.000; Barquismeto - 811.000; Ciudad Guayana - 629.000hab. (2001 est.)
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,784 - 72º colocação no ranking mundial - 6º na América do Sul
Faixa etária: 0-14 anos: 33% 15-64 anos: 63% mais de 65 anos: 4%
Divisão por sexo (homem/mulher): no nascimento: 1,08 h/m até 15 anos: 1,07 h/m 15-64 anos: 1,01 h/m mais de 65 anos: 0,83 h/m total: 1,02 h/m
Taxa de crescimento populacional: 1,38% ao ano
Taxa de Natalidade: 18,71‰
Taxa de Mortalidade: 4,92‰
Mortalidade infantil: 21,54‰
Fertilidade: 2,23 crianças por mulher
Expectativa de vida: total - 74,54 anos homens - 71,49 anos mulheres - 77,81 anos Grupos étnicos: espanhóis, italianos, portugueses, árabes, alemães, indígenas e africanos Religião: Católica Romana 96%, Protestante 2%
Idioma: espanhol (oficial) e numerosos dialetos indígenas 93,4% da população com mais de 15 anos alfabetizada (2003 est.)
População da Argentina
População: 38.592.150 (2005)
Estrutura de idade:
0-14 anos: 26,4% (2005)
15-64 anos: 63,6% (2005)
mais de 60 anos: 13,8% (2005)
mais de 65 anos: 10,0% (2005)
Taxa de crescimento populacional: 0,97% (Estatísticas de 2005)
Natalidade: 17,5 nascimentos/1.000 pessoas (Estatísticas de 2005)
Mortalidade: 7,8 mortes/1.000 pessoas (Estatísticas de 2005)
Índice de migração: 0,0 migrante(s)/1.000 pessoas (Estatísticas de 2001)
Taxa de mortalidade infantil: 14,4 mortes/1.000 nascidos (Estatísticas de 2004)
Expectativa de vida:
População total: 75,24 anos (2005)
Homem: 71,56 anos (2005)
Mulher: 79,06 anos (2005)
Taxa de fertilidade: 2,3 crianças nascidas/mulher (Estatísticas de 2005)
Nacionalidade: Argentino
Grupo étnico:
Branco (primariamente espanhóis e italianos) 39%
Mestiço, Amerindio ou outros grupos não-brancos 61%
Religião: Católico Romano 92% (menos de 20% praticante), Protestante 2%, Judeu 2%, outros 4%.
Linguagem: Castelhano (oficial), Guaraní ao norte.
Aspectos políticos da venezuela
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Aspectos políticos da Argentina
- Divisão política Após a revisão de 1994, a Constituição da Argentina estabelece a separação dos poderes executivo, legislativo e judicial (Brasil: judiciário), quer ao nível nacional, quer ao nível provincial. O presidente e o vice-presidente são eleitos por sufrágio universal para mandatos de 4 anos, sendo apenas uma reeleição consecutiva permitida. O presidente (Presidente de la Nación Argentina) é ao mesmo tempo o chefe de estado e o chefe de governo. É ele que nomeia livremente os ministros e, em caso de "urgência e necessidade", pode legislar por decreto.O parlamento da Argentina (o Congreso Nacional) tem duas câmaras: o Senado com 72 lugares e a Câmara de Deputados (Cámara de Diputados) com 257 membros. Desde 2001, os senadores são eleitos por sufrágio universal nas províncias e na Capital Federal, cada qual com direito a 3 senadores, que cumprem mandatos de 6 anos. Um terço dos lugares do Senado vão a eleições de dois em dois anos. Os membros da Câmara de Deputados são eleitos para mandatos de 4 anos.
Solo da Argentina
Extremos de elevação
ponto mais baixo: Laguna del Carbon - -105 m (situada entre Puerto San Julián e Comandante Luís Piedra Buena, na província de Santa Cruz)
ponto mais elevado: Aconcágua - 6 960 m
Recursos naturais - planícies férteis das Pampas, chumbo, zinco, estanho, cobre, minério de ferro, manganês, petróleo, urânio.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Solo da Venezuela
Vegetação da Argentina
No Chaco, a paisagem mais constante é parecida com a do cerrado brasileiro, coberta de gramíneas e palmeiras esparsas. Destaca-se na parte mais chuvosa ou junto aos rios a ocorrência de quebracho, o principal item da exploração florestal do país, e outras madeiras úteis, como lapacho e urundaí. Áreas desérticas e semidesérticas encontram-se nos Andes, na Patagônia extra-andina e a sudoeste do Chaco. Paraíso das gramíneas, a região dos Pampas quase não tem árvores. No leste mais seco, chega a abrigar plantas especialmente adaptadas à aridez, compondo às vezes um matagal arbustivo intermitente.
Hidrografia da Argentina
Contam-se três redes hidrográficas em território argentino: a da vertente atlântica, que é a mais importante, a do Pacífico, na parte sul da cordilheira dos Andes, e as bacias endorréicas — ou internas — que ocupam um terço da superfície total do país.
Do lado do Atlântico, destaca-se o rio da Prata, nome que se dá ao estuário que é fruto do encontro dos rios Paraná e Uruguai com o oceano Atlântico. Tem mais de 300 km de comprimento, largura que chega a 200 km e descarga média de 23.300m3 por segundo, perdendo na América do Sul somente para a do Amazonas.
O rio Paraná é um dos 15 mais extensos do mundo e tem 1.800km em terras argentinas, sendo mais de 400 navegáveis (até Santa Fé). Seus afluentes mais importantes são, na margem direita, o Paraguai, o Salado e o Carcarañá, e na margem esquerda o Iguaçu, com o qual, na confluência que é ao mesmo tempo argentina, brasileira e paraguaia, forma as famosas cataratas, num arco de quatro mil metros.
O rio Paraguai só tem um pequeno trecho argentino, de margem direita, na fronteira das províncias de Chaco e Formosa com o Paraguai, mas juntamente com seus afluentes Pilcomayo e Bermejo inunda as planícies da região na época das chuvas, criando lagunas e banhados. Já o rio Uruguai marca as fronteiras de Misiones, Corrientes e Entre Rios com o Brasil (Rio Grande do Sul) e o Uruguai. Na maior parte desse percurso é navegável.
Muitos dos rios da vertente atlântica que correm na Patagônia, ou se dirigem para essa região, têm poucos afluentes, com o traço peculiar de irem perdendo parte de suas águas à medida que avançam. Os principais são o Colorado, o Negro (formado pelo Neuquén e Limay), o Chubut, o Deseado e o Chico, este nas imediações da Terra do Fogo.
No interior mais árido e plano são muitas as pequenas bacias hidrográficas que não chegam ao mar. No planalto de Atacama, de chuvas escassas e águas que provêm do degelo de altos picos da cordilheira, diversos rios têm curso intermitente ou desaparecem, quer nas lagoas, quer no meio de um dos numerosos salares, depósitos salinos comuns no oeste e, sobretudo noroeste do país. Das planícies do Chaco, só conseguem sair o Pilcomayo, o Teuco e o Bermejo, que terminam no rio Paraguai, ou o Corrientes, que mergulha no Paraná. Muitos dos rios de importância econômica nos Pampas, por se prestarem a obras de irrigação, esgotam-se sob a intensa evaporação ou absorção pelos solos arenosos.
Mais ao sul, na província de Mendoza, há uma ampla bacia interna formada por rios e riachos que descem dos Andes e raramente chegam às províncias vizinhas de La Pampa e Neuquén. Por isso o lugar tem o nome de Desaguadero (Desaguadouro), mas outros há parecidos, nos planaltos patagônicos. A vertente do Pacífico também tem início no segmento dos Andes que passa por Mendoza, entre os meridianos 30o e 35o: são cursos de água pequenos que começam no alto da cordilheira, atravessando o estreito território do Chile.
Bastante representativos da paisagem física argentina no sul dos Andes são os lagos e lagoas, mais de 400, alguns de grande beleza e interesse turístico, como o Nahuel Huapí, junto ao qual fica San Carlos de Bariloche, dentro de esplêndido parque nacional. Há ainda o Colhué Huapí e o Buenos Aires, na província de Chubut; na de Santa Cruz, o San Martín, o Argentino, o Cardiel, o Viedma; e, na Terra do Fogo, o Fagnano.
O clima da Argentina
Grande parte do território argentino está situado na zona temperada do hemisfério sul. Verificam-se no país climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, com combinações e contrastes diversos, resultantes das variações de altitude e outros fatores. Em quase todas as regiões da Argentina registram-se nevadas ocasionais, exceto no extremo norte, onde predomina um clima tropical. Nessa mesma área, os dias são quentes de outubro a março e frios e secos de abril a setembro.
Mais amenos são os índices predominantes no Pampa, úmido e fresco em sua parte oriental, nas províncias de Buenos Aires e La Pampa. Os verões, embora intensos, em Mar del Plata não ultrapassam uma média superior a 21°C. Mais seco para o lado do oeste e Mendoza, o clima do Pampa, nessa faixa, tem suas chuvas de verão rapidamente evaporadas.
Nas proximidades da cordilheira dos Andes, de noroeste até a serra do Payén, na província de Mendoza, verifica-se freqüente alternância de climas árido e semi-árido, este com maior expressão nos pontos mais altos da própria cordilheira. De quatro mil metros para cima, as precipitações são escassas e as temperaturas muito baixas, entre neves eternas. Na parte meridional dos Andes as chuvas são bastante favorecidas pelos ventos úmidos do Pacífico, que vencem a barreira descomunal e chegam às províncias do sul. As condições de umidade e temperatura levam à formação de geleiras.
De um modo geral, a Patagônia é de clima seco e frio, com fortes e constantes ventos soprados do oeste. Mais ao sul, na Terra do Fogo, os ventos são ainda mais fortes, a chuva e a neve, quase permanentes, e a temperatura cai a níveis muito baixos.
Relevo da Argentina
O território da Argentina estende-se longitudinalmente entre a cordilheira dos Andes e o oceano Atlântico. Caracteriza-se pela variedade de paisagens físicas resultantes da transição entre as zonas montanhosas do oeste e as planícies do leste.
A cordilheira dos Andes provém de movimentos orogênicos (fenômenos que determinam a formação de montanhas) do plioceno, no período quaternário. Avança pela Argentina com montanhas elevadas, que sustentam um vasto planalto semidesértico e cheio de depressões salinas, denominado Puna de Atacama, a três mil metros acima do nível do mar. Situam-se nessa região setentrional importantes maciços vulcânicos, entre os quais se destaca o Lulullaillaco, com 6.723m, um dos cumes mais altos do continente. Na direção leste, encontra-se a cordilheira Oriental, conjunto de serras elevadas, com neve eterna em seus picos mais altos, e em seguida situam-se as serras subandinas, que confinam com a província do Chaco.
Entre os Andes centrais, a oeste, e as serras de Córdoba e San Luis, a leste, abre-se um extenso vale, separado do território chileno pela cordilheira Principal, onde se encontram as maiores elevações, inclusive o ponto culminante de toda a América, o Aconcágua (6.959m), bem como os picos Mercedario (6.770m) e Tupungato (6.550m). Do paralelo 36ºC em diante, na direção do sul, os Andes se estreitam e perdem altura. Seu prolongamento na Patagônia apresenta raras elevações acima de 3.500m, como a do monte Mellizo, junto à Laguna Grande.
A leste dos Andes e ao norte da Patagônia, estende-se uma vasta planície de características variadas. Ao longo das bacias do Paraná e Paraguai, localiza-se o Chaco, região subtropical e arenosa, ligeiramente inclinada para sudeste. Em alguns pontos do nordeste (Misiones), afloram rochas arenitícas e basálticas pertencentes ao escudo pré-cambriano brasileiro. O resto da região se acha coberto por sedimentos de diversas épocas, como o loess (depósitos quaternários de origem glacial), rico em calcário. A leste do Chaco, entre os rios Paraná e Uruguai, localiza-se a planície da Mesopotâmia argentina, que não apresenta unidade morfológica nem geológica. O principal elemento de seu relevo é a meseta Misionera, na província de Misiones e nordeste de Corrientes.
Entre o sopé dos Andes e o oceano Atlântico, ao sul do rio Salado e ao norte do Colorado, situa-se o Pampa, em todos os aspectos a paisagem mais representativa da Argentina. A vasta planície pampeana caracteriza-se pela horizontalidade. Compreende em sua composição sedimentar diversas eras geológicas. Seus solos são muito ricos (loess e limos muito espessos). Embora bastante homogêneo em sua topografia, o Pampa apresenta áreas mais onduladas, ganha altura nas serras do Tandill e Ventana e, no vale do rio Salado, mergulha em depressão tectônica. Abaixo do rio Negro e do golfo de San Matías, entrando na Patagônia, já não se pode falar de planície, mas de mesetas em que se sobrepõem sedimentos secundários e terciários que foram igualados no fim da era glacial.
Vegetação da Venezuela
Hidrografia da Venezuela
quinta-feira, 28 de maio de 2009
O clima da Venezuela
Relevo da Venezuela
O Relevo da Venezuela tem as seguintes características: litoral com várias penínsulas e ilhas; 2 cadeias da cordilheira dos Andes (N e NO); lago de Maracaibo (entre as cadeias, no litoral); delta do rio Orinoco (SE); região de platôs baixos (L do Orinoco); planalto das Guianas (O do Orinoco); montanhas (SE).
No complexo embasamento do Planalto das Guianas e na linha de cristal dos maçicos Marítimo e da Cordilheira, na Venezuela, encontram-se as mais antigas formações rochosas da América do Sul. A parte venezuelana do Planalto das Guianas consiste num grande bloco de granito de gnaisses e de outras rochas cristalinas do Arqueano, com camadas subjacentes de arenito e de argila xistosa. O núcleo de granito e da Cordilheira é, em grande parte, flanqueado por camadas sedimentares do Cretáceo, dobradas num estrutura anticlinal. Entre esses sistemas orográficos existem planícies cobertas de camadas terciárias e quaternárias de cascalho, areia e marga argilosa. A depressão em que se encontram lagunas e lagos, entre os quais de Maracaibo, apresenta, na superfície, depósitos de aluvião do Quaternário, sobre camadas do Cretáceo e do Terciário particularmente importantes, porque delas afloraram infiltrações petrolíferas.
Podem-se distinguir três divisões no relevo venezuelano:
- Montanhas Setentrionais: constituem uma ramificação da cordilheira Ocidental dos Andes Setentrionais. Penetram no país pelo oeste, prosseguem na direção nordeste e depois para leste, até o golfo de Paria e a ilha de Trinidad, diminuindo gradualmente de altitude. Essa cordilheira compõem-se de cadeias paralelas entremeadas de vales e flanquedas por páramos. A parte ocidental denomina-se serra Nevada de Mérida e seus picos atingem mais de 4.800 m, como o pico Bolívar (5.007 m). Os páramos alcançam altitude entre 2.400 m e 3.000 m e alguns vales situam-se entre 1.200 m 1.600 m de altura. Na direção leste, as montanhas Setentrionais, conhecidas como Andes Marítimos, declinam até quase desaparecer, ressurgindo mais adiante, paralelas ao golfo de Paria. Vários esporões, de 900 m a 1.500 m de altitude, estendem-se para o norte, encerrando a depressão de Maracaibo (a leste) e constituindo vasta região onde baixas elevações se alternam com vales. Na parte oeste dessa área, encontram-se os montes Segóvia.
- Bacia do Orinoco: A sul dessa região montanhosa acha-se a bacia do Orinoco, extensa planície aluvial que sobe suavemente até encontrar os Andes no centro do país; a sul do rio, essa planície eleva-se abruptamente para o planalto das Guianas. Do sopé dos Andes colombianos a planície estende-se até o delta do Orinoco.
- Planalto das Guianas: A sul e sudeste da bacia do Orinoco estende-se a parte venezuelana do planalto das Guianas, denominada La Gran Sabana. Na fronteira do Brasil e da Guiana acha-se o grande altiplano de Roraima com 2.773 m de altitude. Grande parte do planalto das Guianas é entrecortada de cursos d'água, que correm em profundas gargantas e caem, às vezes, de grandes altitudes, formando quedas d'água como o salto Angel, a catarata mais alta do mundo (1.000m). Para nordeste, essas elevações descem até uma depressão. Entre esta última e o delta do Orinoco eleva-se outra cadeia de montanhas, a serranía Imataca e a altiplanície de Nuria. Na fronteira com o Brasil encontram-se as serras Pacaraima e Parima.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Localização da Venezuela
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Localização astronomica e geografica da Argentina
Ao norte limita com a Bolívia e o Paraguai, e o extremo meridional está na confluência dos rios Grande (província de San Juan) e Mojinere (província de Jujuy).Ao sul limita com o Chile e o Oceano Atlântico, sendo que o extremo austral é o Cabo San Pío, localizado em Isla Grande (província de Tierra del Fuego).
Ao leste limita com Brasil, Uruguai e o Oceano Atlântico. O ponto extremo oriental se localiza no noreste do município de Bernardo de Irigoyen (província de Misiones).
Ao oeste limita com o Chile. O ponto extremo ocidental se localiza entre o Cerro Agassis e o Cerro Bolados, no Parque Nacional Los Glaciares (província de Santa Cruz).