sexta-feira, 19 de junho de 2009

Aspectos políticos da Argentina


  • Divisão política Após a revisão de 1994, a Constituição da Argentina estabelece a separação dos poderes executivo, legislativo e judicial (Brasil: judiciário), quer ao nível nacional, quer ao nível provincial. O presidente e o vice-presidente são eleitos por sufrágio universal para mandatos de 4 anos, sendo apenas uma reeleição consecutiva permitida. O presidente (Presidente de la Nación Argentina) é ao mesmo tempo o chefe de estado e o chefe de governo. É ele que nomeia livremente os ministros e, em caso de "urgência e necessidade", pode legislar por decreto.O parlamento da Argentina (o Congreso Nacional) tem duas câmaras: o Senado com 72 lugares e a Câmara de Deputados (Cámara de Diputados) com 257 membros. Desde 2001, os senadores são eleitos por sufrágio universal nas províncias e na Capital Federal, cada qual com direito a 3 senadores, que cumprem mandatos de 6 anos. Um terço dos lugares do Senado vão a eleições de dois em dois anos. Os membros da Câmara de Deputados são eleitos para mandatos de 4 anos.

Solo da Argentina

Ricas planícies das Pampas na metade norte, planalto plano a ondulado da Patagónia no sul, montanhas escarpadas dos Andes ao longo da fronteira ocidental
Extremos de elevação
ponto mais baixo: Laguna del Carbon - -105 m (situada entre Puerto San Julián e Comandante Luís Piedra Buena, na província de Santa Cruz)
ponto mais elevado: Aconcágua - 6 960 m
Recursos naturais - planícies férteis das Pampas, chumbo, zinco, estanho, cobre, minério de ferro, manganês, petróleo, urânio.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Solo da Venezuela

As várzeas são aquelas áreas que permanecem inundadas durante quatro ou cinco meses por ano, na estação das chuvas, o que limita consideravelmente sua utilização econômica, enquanto os igapós, ou floresta inundada, correspondem às áreas que, mesmo ocupadas por vegetação arbórea, permanecem sob as águas a maior parte do ano (nove a dez meses).Além dessas diferenças, em vários setores aparecem terras altas de pouca fertilidade que são ocupadas por campos abertos com vegetação de transição, como os lavrados de Roraima e os llanos da Colômbia e a Venezuela, verdadeiras ilhas de pradaria em meio à exuberância vegetal da floresta.Essas características, que por um lado alimentam a enorme biodiversidade da região, que conta com mais de 60 mil espécies só de árvores, por outro lado determinam a considerável fragilidade dos ecossistemas amazônicos. As árvores gigantescas (algumas ultrapassam os 100 m de altura) vivem muito mais do húmus produzido pela vegetação em decomposição do que dos nutrientes dos solos pobres, que seriam rapidamente degradados se privados de sua cobertura vegetal.

Vegetação da Argentina


A Vegetação da Argentina é muito diversificada com destaque para a fauna da região, ambos aspectos naturais diretamente determinados pelas correspondentes diferenças de clima, solo e outras condições materiais. No norte da Mesopotâmia argentina, quente e úmido, predominam as matas subtropicais, em que se identificam espécies como o cedro, o ipê, a erva-mate, o pinheiro, as longas samambaias, bambus e cipós. Junto ao leito dos rios, essa vegetação se estende até a parte sul da planície mesopotâmica.
No Chaco, a paisagem mais constante é parecida com a do cerrado brasileiro, coberta de gramíneas e palmeiras esparsas. Destaca-se na parte mais chuvosa ou junto aos rios a ocorrência de quebracho, o principal item da exploração florestal do país, e outras madeiras úteis, como lapacho e urundaí. Áreas desérticas e semidesérticas encontram-se nos Andes, na Patagônia extra-andina e a sudoeste do Chaco. Paraíso das gramíneas, a região dos Pampas quase não tem árvores. No leste mais seco, chega a abrigar plantas especialmente adaptadas à aridez, compondo às vezes um matagal arbustivo intermitente.

Hidrografia da Argentina


A hidrografia da Argentina é muito rica, com destaque para as bacias endorréicas, de um lado, com ação humana e, de outro, com ação natural.
Contam-se três redes hidrográficas em território argentino: a da vertente atlântica, que é a mais importante, a do Pacífico, na parte sul da cordilheira dos Andes, e as bacias endorréicas — ou internas — que ocupam um terço da superfície total do país.
Do lado do Atlântico, destaca-se o rio da Prata, nome que se dá ao estuário que é fruto do encontro dos rios Paraná e Uruguai com o oceano Atlântico. Tem mais de 300 km de comprimento, largura que chega a 200 km e descarga média de 23.300m3 por segundo, perdendo na América do Sul somente para a do Amazonas.
O rio Paraná é um dos 15 mais extensos do mundo e tem 1.800km em terras argentinas, sendo mais de 400 navegáveis (até Santa Fé). Seus afluentes mais importantes são, na margem direita, o Paraguai, o Salado e o Carcarañá, e na margem esquerda o Iguaçu, com o qual, na confluência que é ao mesmo tempo argentina, brasileira e paraguaia, forma as famosas cataratas, num arco de quatro mil metros.
O rio Paraguai só tem um pequeno trecho argentino, de margem direita, na fronteira das províncias de Chaco e Formosa com o Paraguai, mas juntamente com seus afluentes Pilcomayo e Bermejo inunda as planícies da região na época das chuvas, criando lagunas e banhados. Já o rio Uruguai marca as fronteiras de Misiones, Corrientes e Entre Rios com o Brasil (Rio Grande do Sul) e o Uruguai. Na maior parte desse percurso é navegável.
Muitos dos rios da vertente atlântica que correm na Patagônia, ou se dirigem para essa região, têm poucos afluentes, com o traço peculiar de irem perdendo parte de suas águas à medida que avançam. Os principais são o Colorado, o Negro (formado pelo Neuquén e Limay), o Chubut, o Deseado e o Chico, este nas imediações da Terra do Fogo.
No interior mais árido e plano são muitas as pequenas bacias hidrográficas que não chegam ao mar. No planalto de Atacama, de chuvas escassas e águas que provêm do degelo de altos picos da cordilheira, diversos rios têm curso intermitente ou desaparecem, quer nas lagoas, quer no meio de um dos numerosos salares, depósitos salinos comuns no oeste e, sobretudo noroeste do país. Das planícies do Chaco, só conseguem sair o Pilcomayo, o Teuco e o Bermejo, que terminam no rio Paraguai, ou o Corrientes, que mergulha no Paraná. Muitos dos rios de importância econômica nos Pampas, por se prestarem a obras de irrigação, esgotam-se sob a intensa evaporação ou absorção pelos solos arenosos.
Mais ao sul, na província de Mendoza, há uma ampla bacia interna formada por rios e riachos que descem dos Andes e raramente chegam às províncias vizinhas de La Pampa e Neuquén. Por isso o lugar tem o nome de Desaguadero (Desaguadouro), mas outros há parecidos, nos planaltos patagônicos. A vertente do Pacífico também tem início no segmento dos Andes que passa por Mendoza, entre os meridianos 30o e 35o: são cursos de água pequenos que começam no alto da cordilheira, atravessando o estreito território do Chile.
Bastante representativos da paisagem física argentina no sul dos Andes são os lagos e lagoas, mais de 400, alguns de grande beleza e interesse turístico, como o Nahuel Huapí, junto ao qual fica San Carlos de Bariloche, dentro de esplêndido parque nacional. Há ainda o Colhué Huapí e o Buenos Aires, na província de Chubut; na de Santa Cruz, o San Martín, o Argentino, o Cardiel, o Viedma; e, na Terra do Fogo, o Fagnano.

O clima da Argentina


O clima da Argentina varia de região a região, cujos principais tipos climáticos são: de montanha a noroeste, sudoeste e oeste; árido tropical a nordeste; árido frio a sudeste, temperado continental ao sul; tropical ao norte; e subpolar no extremo sul.
Grande parte do território argentino está situado na zona temperada do hemisfério sul. Verificam-se no país climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, com combinações e contrastes diversos, resultantes das variações de altitude e outros fatores. Em quase todas as regiões da Argentina registram-se nevadas ocasionais, exceto no extremo norte, onde predomina um clima tropical. Nessa mesma área, os dias são quentes de outubro a março e frios e secos de abril a setembro.
Mais amenos são os índices predominantes no Pampa, úmido e fresco em sua parte oriental, nas províncias de Buenos Aires e La Pampa. Os verões, embora intensos, em Mar del Plata não ultrapassam uma média superior a 21°C. Mais seco para o lado do oeste e Mendoza, o clima do Pampa, nessa faixa, tem suas chuvas de verão rapidamente evaporadas.
Nas proximidades da cordilheira dos Andes, de noroeste até a serra do Payén, na província de Mendoza, verifica-se freqüente alternância de climas árido e semi-árido, este com maior expressão nos pontos mais altos da própria cordilheira. De quatro mil metros para cima, as precipitações são escassas e as temperaturas muito baixas, entre neves eternas. Na parte meridional dos Andes as chuvas são bastante favorecidas pelos ventos úmidos do Pacífico, que vencem a barreira descomunal e chegam às províncias do sul. As condições de umidade e temperatura levam à formação de geleiras.
De um modo geral, a Patagônia é de clima seco e frio, com fortes e constantes ventos soprados do oeste. Mais ao sul, na Terra do Fogo, os ventos são ainda mais fortes, a chuva e a neve, quase permanentes, e a temperatura cai a níveis muito baixos.

Relevo da Argentina


O Relevo da Argentina é formado por planícies banhadas pelos rio Paraná a leste e fortes elevações na cordilheira dos Andes a oeste.
O território da Argentina estende-se longitudinalmente entre a cordilheira dos Andes e o oceano Atlântico. Caracteriza-se pela variedade de paisagens físicas resultantes da transição entre as zonas montanhosas do oeste e as planícies do leste.
A cordilheira dos Andes provém de movimentos orogênicos (fenômenos que determinam a formação de montanhas) do plioceno, no período quaternário. Avança pela Argentina com montanhas elevadas, que sustentam um vasto planalto semidesértico e cheio de depressões salinas, denominado Puna de Atacama, a três mil metros acima do nível do mar. Situam-se nessa região setentrional importantes maciços vulcânicos, entre os quais se destaca o Lulullaillaco, com 6.723m, um dos cumes mais altos do continente. Na direção leste, encontra-se a cordilheira Oriental, conjunto de serras elevadas, com neve eterna em seus picos mais altos, e em seguida situam-se as serras subandinas, que confinam com a província do Chaco.
Entre os Andes centrais, a oeste, e as serras de Córdoba e San Luis, a leste, abre-se um extenso vale, separado do território chileno pela cordilheira Principal, onde se encontram as maiores elevações, inclusive o ponto culminante de toda a América, o Aconcágua (6.959m), bem como os picos Mercedario (6.770m) e Tupungato (6.550m). Do paralelo 36ºC em diante, na direção do sul, os Andes se estreitam e perdem altura. Seu prolongamento na Patagônia apresenta raras elevações acima de 3.500m, como a do monte Mellizo, junto à Laguna Grande.
A leste dos Andes e ao norte da Patagônia, estende-se uma vasta planície de características variadas. Ao longo das bacias do Paraná e Paraguai, localiza-se o Chaco, região subtropical e arenosa, ligeiramente inclinada para sudeste. Em alguns pontos do nordeste (Misiones), afloram rochas arenitícas e basálticas pertencentes ao escudo pré-cambriano brasileiro. O resto da região se acha coberto por sedimentos de diversas épocas, como o loess (depósitos quaternários de origem glacial), rico em calcário. A leste do Chaco, entre os rios Paraná e Uruguai, localiza-se a planície da Mesopotâmia argentina, que não apresenta unidade morfológica nem geológica. O principal elemento de seu relevo é a meseta Misionera, na província de Misiones e nordeste de Corrientes.
Entre o sopé dos Andes e o oceano Atlântico, ao sul do rio Salado e ao norte do Colorado, situa-se o Pampa, em todos os aspectos a paisagem mais representativa da Argentina. A vasta planície pampeana caracteriza-se pela horizontalidade. Compreende em sua composição sedimentar diversas eras geológicas. Seus solos são muito ricos (loess e limos muito espessos). Embora bastante homogêneo em sua topografia, o Pampa apresenta áreas mais onduladas, ganha altura nas serras do Tandill e Ventana e, no vale do rio Salado, mergulha em depressão tectônica. Abaixo do rio Negro e do golfo de San Matías, entrando na Patagônia, já não se pode falar de planície, mas de mesetas em que se sobrepõem sedimentos secundários e terciários que foram igualados no fim da era glacial.

Vegetação da Venezuela


Cerca da metade do país é coberta de florestas. Nos trechos úmidos a vegetação da Venezuela é compacta e alta; nas zonas secas, esparsa e enfezada. A vegetação do país é tropical, não existindo árvores decíduas, mesmo nas regiões altas. A altitudes superiores a 1.500 m a vegetação é do tipo semi-tropical, incluindo fetos, samambaias e orquídeas. Acima de 2.500 m começa a vegetação própria dos páramos, do tipo alpino

Hidrografia da Venezuela


A maior parte da drenagem da Venezuela é feita pelo sistema do Orinoco, que ocupa cerca de 4/5 do país. Entre os maiores afluentes do Orinoco incluem-se o Caroni, Aro, Caura, Cuchivero e Ventuari, que descem do planalto das Guianas; Apure, Arauca, Capanaparo, que descem dos Andes; e Manapire, Suata, Pao e Caris, que nascem nas planícies. Os demais rios da Venezuela são curtos e raramente navegáveis. O San Juan, o Guanipa e o Guarapiche deságuam no Golfo de Paria; o Aragua, Unare e Tuy correm para a costa leste; e o Motatán, Chama, Escalante, Catatumbo, Santa Ana, Ana, Apón e Palmar desaguam no Lago de Maracaibo. O país possui ainda lagos menores, entre os quais o lago de Valência